Prefeitura do Rio amplia festa para a bossa nova

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Por AE
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A festa pelos 50 anos da bossa nova não tem mesmo data para terminar. Na segunda-feira passada, com uma dobradinha formada por Roberto Menescal e Oswaldo Montenegro, teve início o Bossa no Leblon, uma série de encontros musicais promovidos pela Prefeitura do Rio. De quarta-feira a sábado, mais música, e também palestras e conversas sobre os dias de luz e festa do sol estarão na ata do congresso 1º Encontro Bossa Nova - Rio, em Ipanema. O Bossa no Leblon será realizado sempre às segundas-feiras, às 20 horas, no Teatro Café Pequeno (no bairro do Leblon), que é do município. A idéia é levar ao palco os protagonistas ainda vivos da bossa nova e quem se deixou influenciar por ela - ou não, conforme conta Menescal. "Oswaldo Montenegro é antibossa-novista. Por isso o convidamos, para que ele explique o porquê disso", contou o compositor, que transformou Bandolins numa legítima canção do gênero. "É para mostrar que a bossa nova é mais uma questão de forma do que qualquer outra coisa." Hoje, Menescal volta, trazendo Cris Dellano e Alex Moreira; nas semanas seguintes, participarão: Os Cariocas, Pery Ribeiro, o conjunto Turma da Bossa, Leo Gandelman e Nico Rezende, Marcel Powell e Victor Biglione. A proposta é ambiciosa: resgatar um pouco do clima dos encontros musicais dos anos 50 e 60 e debater a nova bossa. A previsão é que o Bossa no Leblon se estenda até dezembro. O 1º Encontro Bossa Nova - Rio é uma realização da Toca do Vinicius, em parceria com o Colégio Notre Dame (vizinho da livraria de música), que cedeu seu teatro, e com apoio institucional da prefeitura. As inscrições custam R$ 180 (estudantes, professores e idosos pagam meia). Jornalistas e pesquisadores (Ruy Castro, Ricardo Cravo Albin, Tárik de Souza, Joaquim Ferreira dos Santos e João Luiz de Albuquerque) foram convidados para falar sobre as origens e histórias da turma de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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