
24 de maio de 2012 | 03h11
A Christie's registrou recordes de preço em leilão para 12 artistas - entre esses, além de Portinari, os brasileiros Iberê Camargo (1914-1994), com o óleo sobre tela Visão de 1982 (US$ 140.500,00), e o contemporâneo Ernesto Neto, com uma instalação sem título de 1992 (US$ 74.500,00). Navio Negreiro figurou na lista dos dez lotes que obtiveram os maiores preços da noite, encabeçada pelo óleo sobre tela do chileno Matta (1911-2002) La Révolte des Contraires, de 1944. Com valor estimado entre US$ 1,8 milhão/US$ 2,5 milhões, o quadro foi vendido por US$ 5.010.500,00 a um comprador anônimo que fez seu lance por telefone (os preços finais incluem a comissão da casa de leilões).
Navio Negreiro, que tinha estimativa entre US$ 700 mil/US$ 900 mil, empatou em preço com Psalterium, óleo sobre tela pintado em 1998 pelo chileno Claudio Bravo (1936-2011). Não fosse isso, uma terceira obra brasileira seria incluída entre as dez mais caras do leilão. Bandeirinha com Mastros e Fita, pintado por volta de 1968 por Alfredo Volpi (1896-1988) e estimado entre US$ 350 mil/US$ 450 mil, foi vendido por US$ 458.500,00.
Dos dez lotes que obtiveram os preços mais altos no leilão de arte latino-americana da Phillips de Pury, realizado em sessões na segunda e na terça-feira, seis eram de artistas brasileiros: Metaesquema 179 (US$ 266.500,00) e Metaesquema 169 (US$ 230.500,00), duas das obras criadas em 1958 por Hélio Oiticica (1937-1980); Electronic Eyes, 2011, da dupla osgemeos (US$ 122.500,00); Fachada, quadro pintado por Volpi por volta de 1950 (US$ 92.500,00); Lucido Nigredo XIV, obra de Tunga criada em 1999 (US$ 74.500,00); e, de Ivan Serpa (1923-1973), um dos quadros sem título da Fase Negra (1965), vendido por US$ 74.500,00.
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