
11 de dezembro de 2012 | 19h14
Vitaly Milonov, o vereador em São Petersburgo pelo partido Rússia Unida e mentor de uma lei municipal que proíbe a "propaganda" homossexual, acusou a cantora de violar essa lei no começo do show.
"Vimos que, além de música, canções e tal, havia apelos diretos para que cidadãos de 12 anos apoiassem a comunidade GLBT", disse Milonov, prometendo levar sua queixa a promotores.
Ele havia tentado sem sucesso proibir o acesso de menores de 18 anos ao show.
Lady Gaga, defensora assumida dos direitos dos homossexuais, disse fora do palco que seus empresários haviam recebido um telefonema ameaçando-a com prisão e multa de 50 mil dólares se ela se pronunciasse a favor da comunidade LGBT, segundo a imprensa.
No mês passado, um tribunal de São Petersburgo arquivou um processo semelhante movido por Milonov e por um grupo de ativistas contra a cantora Madonna. Eles pleiteavam uma indenização de 10 milhões de dólares por causa de posições defendidas pela cantora durante um show em agosto.
(Reportagem de Nastassia Astrasheuskaya)
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