Poesia ganha uma Academia Mundial

Meia centena de poetas de vários países reúnem-se amanhã para a inauguração de sua Academia Mundial, com sede na cidade italiana de Verona, a pátria dos eternos amantes Romeu e Julieta

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A poesia terá a partir de amanhã sua Academia Mundial, com sede na cidade italiana de Verona, a pátria dos eternos amantes Romeu e Julieta. Lá estarão o prêmio Nobel Wole Soyinka e meia centena de destacados poetas internacionais. Entre eles, o brasileiro Haroldo de Campos e mais: Jorge Enrique Adoum (Equador), Omero Aridjis (México), Ruben Bareiro (Paraguai), Antonio Cisneros (Peru), Luis Mizon (Chile), Zoe Valdes (Cuba) Saul Yurkievich (Argentina) José María Alvarez (Espanha). Até domingo, a igreja de Santo Zenón, a prefeitura de Verona, o Teatro Filarmônico e a Vila Giusti serão cenário de leituras poéticas e concertos de música barroca para festejar o nascimento desta Academia Mundial de poesia. O poeta Nadir Aziza, coordenador do evento, disse hoje, em Roma, que o nascimento desta academia é "a conseqüência natural" da decisão adotada há dois anos pela Unesco de proclamar o dia 21 de março como jornada mundial de poesia. Aziza assinalou que "no início do século 21, quando a globalização tende a uniformizar as culturas, a poesia se converte em ponte de comunicação entre identidades diversas". Promovida pelo Instituto Internacional para a Ópera e Poesia da Unesco e pela prefeitura de Verona, a Academia nasce com um olhar para os jovens poetas, com a convocatória de participação no Prêmio Polimnia. Também estão previstas outras iniciativas, como patrocinar a estadia de cinco poetas por ano em Verona, a edição da revista Planeta Poesia e o início de uma série de programas televisivos para divulgar a obra dos grandes poetas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.