Pior livro de ficção do ano ganha prêmio

Um homem que comparou a anatomia feminina com um carburador ganhou o prêmio anual concedido ao pior livro do ano em língua inglesa Visite o site do prêmio

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Por Agencia Estado
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Um homem que comparou a anatomia feminina com um carburador ganhou o prêmio anual concedido para comemorar a publicação do pior livro do ano em língua inglesa. Dan McKay, um analista de computação da Microsoft Great Plains, do estado norte-americano Dakota do Norte, derrotou centenas de concorrentes do Pólo Norte a Manchester, Inglaterra, para vencer o Concurso Anual de Ficção da Universidade Estadual de San Jose. "Enquanto ele olhava para os amplos seios dela, ele sonhava acordado com os carburadores duplos Stromberg, de seu antigo Triumph Spitfire", ele escreveu, comparando os seios de uma mulher a "pequenos protetores do escapamento". A competição destaca obras literárias de vários e duvidosos tipos - incrivelmente péssimas sentenças inspiradas no escritor menor Edward George Earl Bulwer-Litton, cujo romance de 1830 Paul Clifford começava assim: "Era uma negra e tempestuosa noite". "Nós queremos escritores com um pouco de talento, mas sem bom gosto", disse o professor de Inglês da universidade, Scott Rice. "E a frase de Dan foi ridícula". McKay estava na China e não pôde ser encontrado para comentar seu status como mais novo pior escritor do mundo. Ele vai receber US$ 250. Rice disse que o desafio começou com a escolha do pior parágrafo, mas os juízes logo perceberam que ninguém teria que passar por tanta prosa ruim. "O sol nascente engatinhava sobre a ponte e entrava pela terra infértil e quente por todos os cantos e buracos, como gordura em uma grelha do Denny´s no rush da manhã, mas até as onze horas, quando eles trocam para o cardápio do almoço", escreveu Lester Guyse, um investigador aposentado de Portland, Oregon. "Esse foi o menos preferido dos cinco que inscrevi, mas você ganha da maneira que pode", disse Guyse. Ken Aclin, de Shreveport, Louisiana, venceu o Prêmio Grande Panjandrum por suas chocantes figuras de linguagem e uso abusivo de adjetivos. Ele escreveu que a Índia "fica pendurada como uma toalha molhada no suporte de toalhas da Ásia". "Eu apenas vi aquela toalha pendurada no banheiro e ela se parecia com a Índia", ele disse.

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