
18 Julho 2012 | 21h36
Um homem e uma mulher que supostamente tentaram vender a obra "Odalisca com Calça Vermelha", de 1925, a agentes do FBI por 740.000 dólares foram presos e acusados de posse de bens roubados.
Pedro Antonio Marcuello Guzman, de 46 anos, de Miami, e Maria Martha Elisa Ornelas Lazo, de 50 anos, da Cidade do México, se apresentaram a um tribunal em Miami e podem pegar até 10 anos de prisão se considerados culpados.
Marcuello negociou a venda da obra, que foi roubada do Museu de Arte Contemporânea de Caracas, de acordo com um comunicado do Departamento de Justiça. A pintura está avaliada em aproximadamente 3 milhões de dólares.
"Marcuello teria admitido aos agentes disfarçados durante uma reunião que sabia que a pintura era roubada e ofereceu vender o quadro roubado por cerca de 740.000 dólares", segundo o comunicado.
Marcuello, então, providenciou que a pintura fosse trazida do México por uma pessoa identificada como Ornelas.
De acordo com o depoimento, Ornelas chegou do México na segunda-feira carregando um tubo vermelho contendo a pintura. No dia seguinte, Marcuello e Ornelas se reuniram com os agentes infiltrados e exibiram a obra.
"Após a inspeção feita pelos agentes secretos, a pintura pareceu coerente com a pintura original de Henri Matisse que foi roubada do museu", acrescentou o comunicado.
Matisse, que é considerado um dos pintores que revolucionaram o cenário da arte na primeira metade do século 20 ao lado de Pablo Picasso, é um alvo popular de ladrões de arte e dezenas de suas obras estão desaparecidas.
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