27 de agosto de 2011 | 00h00
O que não é uma observação negativa, especialmente para os que esperam assistir à banda ao vivo no Rock in Rio e em São Paulo no fim de setembro. Em meio à penca de bandas noventistas que vem ao País, o grupo de Anthony Kiedis tem boas chances de fazer o melhor show. Red Hot está vivo, tocando os grooves californianos de sempre com precisão e agilidade. As células de contrabaixo meio funk, meio rock de Flea ainda impulsionam o grupo e colocam a banda bem acima das imitações. As letras de Kiedis continuam ruins e os vocais mantiveram a percussividade punk meio exagerada de sempre. Klinghoffer não mexe na receita de Frusciante e cumpre sua função rítmica honrosamente. Os destaques vão para a trinca que abre o disco voando baixo, amortecendo na elegíaca Brendan"s Death Song e Did I Let You Know, um rock highlife que evidencia as influências africanas da banda.
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