13 de junho de 2013 | 09h44
"É uma das peças de verdade do repertório", diz Lewis no final da tarde de quarta (12), depois de ensaio com a orquestra, sobre o concerto de Brahms. "Para mim, é muito mais do que uma peça para piano e orquestra, é como se fosse uma sinfonia para piano. Isso porque o pianista precisa tirar uma variedade enorme de sons e coloridos do instrumento. É daí que vem meu amor por ela. Claro, isso significa uma grande dificuldade técnica, mas, no final, passar por ela é extremamente recompensador", completa.
Lewis nasceu em Liverpool em maio de 1972. Seu pai trabalhava nas docas e não havia nenhuma tradição familiar de relação com a música. Sua chegada ao piano foi tardia - começou estudando violoncelo (a escola não tinha professores de piano) e só aos 14 anos mudaria de instrumento. O talento, no entanto, atraiu mestres de peso - entre eles, o pianista Alfred Brendel, de quem foi um dos principais alunos.
Desde cedo, interessou-se em especial por Beethoven e o grande repertório romântico. Tanto que, com pouco mais de 20 anos de carreira internacional, já tem no currículo a gravação de todas as 32 sonatas do compositor, além de seus cinco concertos para piano, sempre para o selo Harmonia Mundi.
PAUL LEWIS - Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, 16, 3223-3966. 5ª e 6ª, 21 h; sáb., 16h30. R$ 28/ R$ 160 (5ª, 10 h, ensaio aberto, R$ 10). Domingo, às 17 h - R$ 58 e R$ 67.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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