Petrobras vai investir R$ 82 milhões em cultura

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Por AE
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Chamado de "emissário de papai-noel na área da cultura" pelo ministro Juca Ferreira, o gerente-executivo de Comunicação da Petrobras, Wilson Santarosa, anunciou ontem investimentos de R$ 82,3 milhões no setor. Serão R$ 42,3 milhões por meio de seleções públicas do Programa Petrobras Cultural (PPC), que está em sua 5ª edição, e mais R$ 40 milhões a serem distribuídos por meio de editais do Ministério da Cultura. O PPC foi apresentado pela atriz Marieta Severo em cerimônia no terraço do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio. Em discurso, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, disse que os recursos previstos para cultura estão garantidos, apesar da crise financeira global. Segundo ele, os investimentos poderão até aumentar - isso vai depender do balanço anual da empresa. "As conjunturas e os fenômenos que estamos vivendo não podem afetar o apoio de compromisso que temos para a construção da cultura e de apropriação de bens culturais, principalmente pela população mais carente", disse Gabrielli. Rouanet - Cerca de mil projetos receberam patrocínio desde a criação do PPC, em 2003. O deste ano foi dividido em duas partes: serão abertas hoje inscrições, no site www.petrobras.com.br, para as áreas de Produção e Difusão (projetos de audiovisual, artes cênicas, música, literatura e cultura digital). Em maio, serão abertas inscrições nas áreas de patrimônio/memória e formação/educação para artes. Uma novidade: o ministério poderá conferir aprovação na Lei Rouanet para projetos finalistas, após análise. O PPC beneficiará pela primeira vez companhias de circo, festivais de música e o setor de cultura digital. O último PPC recebeu 7 mil inscrições. Juca Ferreira disse que a Petrobras "se tornou a maior parceira do ministério". "Não basta reduzir a desigualdade e levar renda aos mais necessitados. É preciso disponibilizar cultura." Segundo ele, a atual crise deverá encerrar um ciclo, aberto com a queda do Muro de Berlim, em que "o próprio mercado regularia todas as necessidades". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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