
26 de dezembro de 2013 | 02h06
Personalidade do ano? Vamos ver. O papa Francisco. Está certo, é bom ter um papa do hemisfério Sul, para variar, mas precisava ser argentino? Alguém já disse que humildade demais é uma forma de soberba. No caso do Francisco, simplicidade demais pode ser diversionismo, ainda mais que as principais posições retrógradas da Igreja não parecem correr muito perigo no seu papado. Vamos ver.
No segundo lugar na lista das personalidades de 2013 dá empate: Joaquim Barbosa e Neymar. O presidente do STF é visto por uns como herói, por outros como um Grande Inquisidor fora de época. A maioria vai esperar para ver como o STF se comporta no julgamento do mensalão de Minas e dos carteis de São Paulo - se é que haverá julgamentos. Há quem diga que só será possível confiar na justiça brasileira cem por cento quando, numa pelada entre times de presos no pátio da Papuda, o PT e o PMDB jogarem cada um com onze. Quanto ao Neymar, não é verdade que o Messi se machucou providencialmente, para sair do time e não ser comparado com ele. Mas é certo que Neymar foi o brasileiro com melhor atuação no ano, em qualquer atividade.
Nas outras posições entre personalidades destacadas de2013 vem o Marco Feliciano como o mais lamentável do ano, o filho do príncipe William e da Kate como a pessoa com a melhor perspectiva para o futuro do ano e o Eike Batista com a pior.
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