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Pena para roubo de telas de Munch chega a 11 anos

Os quadros do pintor expressionista foram roubados do Museu Munch, em Oslo, em agosto de 2004. Seis pessoas são acusadas de participação no caso

Por Agencia Estado
Atualização:

A promotoria de Oslo pediu penas de três a 11 anos de prisão para os seis acusados de participação no roubo, em agosto de 2004, dos quadros O Grito e Madona, do pintor Edvard Munch, que não foram encontrados até hoje. As obras do pintor expressionista norueguês, avaliadas em mais de US$ 20 milhões (R$ 42,6 milhões), foram roubadas do Museu Munch em Oslo por dois homens armados, diante de dezenas de turistas, num domingo de agosto. Enquanto a Polícia prossegue suas buscas, foi revelado, por declarações de um dos detidos, que Madona apresenta ligeiros arranhões como conseqüência da retirada da moldura. O promotor solicitou ao tribunal de Oslo que condene os acusados Bjorn Hoen, Petter Tharaldsen, Petter Rosenvinge e Stian Skjold, considerados os principais responsáveis pelo roubo, a penas de 11, dez, nove e oito anos, respectivamente. Foram pedidos também três anos de prisão para Morten Hugo Johansen, que dirigiu o carro em que os ladrões fugiram, e quatro anos para Thomas Nataas, acusado de guardar os quadros num ônibus. A promotoria também exigiu uma indenização de 750 milhões de coroas (R$ 244,7 milhões) para a Prefeitura de Oslo, a quem pertenciam as pinturas. O julgamento contra os seis acusados, que foram detidos em junho de 2005, começou no dia 14 de fevereiro. Edvard Munch (1863-1944), expoente do Expressionismo, pintou quatro versões de O Grito e uma delas foi a roubada. Outra está exposta no Museu Nacional norueguês. As duas restantes, em pastel, estão no museu de Toyen e com uma colecionadora de arte alemã. O artista norueguês também pintou cinco versões da Madona em 1894, três das quais se encontram na Alemanha.

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