Pedro Aznar se apresenta em festival de música em SP

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Por AE
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A ligação do argentino Pedro Aznar com o Brasil vem de longa data. Ele já produziu dois ótimos álbuns do gaúcho Vitor Ramil ("Tambong" e "Longes"), gravou um álbum duplo só com canções brasileiras em 2005 ("Aznar Canta Brasil") e foi gravado por Gal Costa. Músico de rock, ele também homenageou em parte de outro CD duplo, "Quebrado", alguns ídolos do rock que o influenciaram na adolescência. Na apresentação que faz hoje dentro do festival Telefônica Sonidos, Aznar vai mesclar todas as suas facetas, incluindo a de autor de canções de sucesso no circuito latino-americano."Em alguns casos eu traduzi para o espanhol canções que gravei em Aznar Canta Brasil. Gostaria de mostrar ao público brasileiro como é que ficou", diz o cantor em português fluente. "Vou cantar também várias canções de meu último disco de estúdio, Quebrado." Aznar também registrou em CD o show desse disco e daqui a cerca de um mês vai lançar outro CD ao vivo. "Esse foi gravado de um jeito diferente. Sou eu sozinho tocando todos os instrumentos, com uma quantidade de músicas diferentes, minhas e de outros autores que eu nunca tinha gravado."Para o álbum de canções brasileiras ele diz que também escolheu autores que foram "uma marca muito forte" para ele. "Quando eu estava crescendo musicalmente, experimentando coisas novas, Egberto Gismonti, por exemplo, foi para mim uma descoberta superimportante, um dos músicos que mais me tocaram na adolescência. Ele mudou a minha compreensão da música em geral. Tom Jobim, claro, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, todos eles me influenciaram de alguma forma."Aznar é uma das atrações do palco Jazz Latino. Mas Aznar, que vai tocar hoje com seu quinteto, é versátil. Já trabalhou com Lenine, Chico César, Paulinho Moska, Kleiton & Kledir e vai dividir o microfone com Maria Gadú em "Lanterna dos Afogados" (Herbert Vianna), que teve gravação marcante de Cássia Eller. Ele também já teve banda de rock e chegou a tocar na banda de Pat Metheny, nos anos 1980. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Pedro Aznar - Jockey Club (Av. Lineu de Paula Machado, 1.263). Tel. (011) 2161-8300. Hoje, às 21h. R$ 180.

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