
09 de outubro de 2012 | 03h12
Na programação, que reúne mais de 20 títulos, fica a nítida a busca por uma confluência de linguagens. Aparecem não apenas montagens teatrais, mas também espetáculos de música, dança e performances.
Entre os destaques da grade estão as criações da Holanda, país homenageado desta edição. Hoje, o grupo The Sadists encena o espetáculo Alabama Chrome. Amanhã e quinta, o Via Berlin apresenta A partir de Agora Seu Nome é Pjotr, no Parque Lage, no Jardim Botânico. Nos dois espetáculos, a música é o meio de se questionar a deterioração das relações humanas.
Também musical é a via escolhida pelos holandeses do grupo Wunderbaum, que traz o trabalho Músicas no Fim do Mundo.
Outra marca do festival é a tentativa de estreitar a relação entre criadores nacionais e estrangeiras. Em residência com artistas brasileiros, o diretor francês Vincent Macaigne trará, nos dias 12 e 13, uma releitura de As Três Irmãs, de Chekhov. A peça, ainda em processo de montagem, será levada ao Festival de Avignon, na França, em 2013. / M.E.M.
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