Paul Simon volta à África no melhor álbum em 20 anos

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Por Lauro Lisboa Garcia
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Duas décadas separam So Beautiful or So What, novo trabalho de Paul Simon, de The Rhythm of the Saints, incensado álbum que sucedeu um de seus clássicos, Graceland, de 1986. Os três têm relação, seja na consistência e na beleza das canções, na força lírica, na sonoridade de fonte africana em ritmos, guitarras e percussão, ou na repercussão entre público e crítica. Produzido pelo mago Phil Ramone, o 12.º álbum solo de estúdio de Simon entrou direto no quarto lugar do hit parade da Billboard, posto mais alto já alcançado pelo compositor num lançamento. A crítica em geral não poupou elogios e o próprio Simon reconhece que este é seu melhor trabalho em 20 anos. Não deixa de ser um fato curioso, já que parecia não haver mais espaço para sua música no mercado pop descartável atual. Nos últimos anos ele lançou álbuns tímidos, mas volta com fôlego renovado. Apesar das referências africanas, Simon evita a repetição de fórmulas dos álbuns anteriores. Entre inúmeros instrumentos, ele utilizou até bansuri, kora, djembe e marimba, além dos vários convencionais do folk e do pop em arranjos sofisticados.

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