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Passarela da Água de Coco tem pouca novidade

Apesar de alguns bons momentos, grife chegou pouco inspirada à SPFW

Por Agencia Estado
Atualização:

É cruel. Desfile de biquíni para empolgar precisa muito. Não bastam uns coqueiros de acrílico na passarela (um deles, aliás, quase caiu com um encontrão dado por um modelo). Parecem todos fadados à monotonia. Com a Água de Coco não foi diferente, ainda que a marca tenha tido alguns bons momentos. Para avisar quem não tinha percebido que o desfile iria ser de biquínis, a grife abriu o desfile com som de onda quebrando na praia. Ah... bom. Entendido o recado, foram se sucedendo maiôs e biquínis em shapes nada inéditos, uns com estampas de mar, de ondas, azuis, verdes, alguns com amarração de nó de marinheiro. A calcinha está definitivamente mais larga e flerta com as cuecas. Os tops são do tipo camiseta. Teve até top de lycra brilhante, parecia cetim. Uns penduricalhos de acrílico desafiaram a imaginação. O que estariam fazendo ali? Será que dá para tirar? É só joguinho de cena? Os melhores momentos (sim, eles até existiram) ficaram para a linha com estampa de areia e acabamento em tricô com listas vermelhas e a entrada final, que faz jus à inspiração da coleção: a cromoterapia. Vários maiôs lisos em cores fluor intensas em contruções de faixas em todas as direções. Ah... as mochilas transparentes e a pochete multiuso são bem bacanas.

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