
27 de dezembro de 2010 | 00h00
Não conseguiu. Ivanda Lucia Esteves, de 56 anos, empresária, com muitos shows de Roberto na lembrança, também não. Mas, colada na grade, pertinho da passarela que saía do Copacabana Palace e levava ao palco, ela queria ver por alguns segundos o Rei passar por ali. "Está vendo aquele pedacinho? Ele vai andar ali e eu vou ver de perto", jurava. "Esse especial, para mim, é uma renovação de vida. Todo ano tenho o meu ritual: sento diante da TV para ver. Canto e não atendo telefone."
Ao fim do show, o clima era de satisfação geral, pontuado por comentários sobre o abatimento do cantor. Para os moradores de Copacabana, que reclamaram do bloqueio ao tráfego de carros em várias vias, veio o alívio de poder transitar por seu bairro. Ontem, o palco de Roberto Carlos já estava sendo adaptado para o novo rei que vai chegar, saudando 2011, à 0h15 do dia 1º, depois da tradicional queima de fogos da praia: Zeca Pagodinho.
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