
21 de setembro de 2013 | 02h16
Os critérios para avaliação, feita entre 11/12/2012 e 10/01/2013, consideram a publicidade de produto infantil com mensagem dirigida a crianças, produto infantil ofertado a adultos e comercial de produto adulto protagonizado por crianças. Conclui então que, na TV aberta, "apenas 0,5% das inserções se enquadraram em algum dos três grupos analisados" no horário de programas em que as crianças são 35% da audiência. Quando a plateia infantil soma 50%, esse índice cai para 0,1%. Nos canais pagos infantis, a fatia fica em 7,5%.
"Para nós, esses dados são irreais", diz Isabella Henriques, do Alana. "Há vários buracos na pesquisa. Ela não explica o que é produto infantil ou adulto. Existe um meio termo que não é óbvio, como refrigerante, viagem à Disney, fast-food, batatas Ruflles". Ela questiona ainda o critério sobre publicidade para adultos "protagonizada" por criança. "E animação ou outras formas de apelo com criança, não são considerados?"
Também menciona que, ao incluir a madrugada, o levantamento dilui o porcentual médio de propaganda. No estudo de TV aberta, a inclusão da TV Cultura, que não tem publicidade infantil, também dilui a média geral.
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