Pamela Anderson quer mudar chapéu real

A atriz de S.O.S Malibu pediu à rainha Elizabeth II que suspenda o uso de pele de urso nos chapéus dos guardas do palácio

A estrela do extinto seriado S.O.S Malibu, Pamela Anderson enviou uma petição à rainha Elizabeth II pedindo que a monarca britânica acabe com o uso de pele de urso no feitio dos tradicionais chapéus pretos compridos usados pelos guardas do palácio. A organização People for the Ethical Treatment of Animals (Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais), mais conhecida pela sigla Peta, disse que Pamela conseguiu 200 assinaturas de fãs britânicos e enviou a carta ao Palácio de Buckingham hoje. O porta-voz do palácio não quis comentar. Na petição, a atriz de 37 anos argumentou que materiais sintéticos deveriam ser usados para fazer os chapéus usados pela guarda dos portões do palácio. O chapéu alto e preto, chamado de busby, data de mais de 200 anos atrás e é uma peça-chave no uniforme da guarda. Ele também é usado em cerimônias tradicionais como a da troca de guarda. "Nós abaixo-assinados ansiamos para que a rainha peça ao ministro de Defesa pare com o uso de pêlo de verdade nos uniformes do regimento", dizia a petição. Pamela conseguiu as assinaturas em uma loja de Londres onde ela estava autografando cópias de seu novo livro ontem. "Peta tem trabalhado com o melhor produtor mundial de pêlo falso para produzir um material que está sendo testado pelo Ministério de Defesa para substituir o pêlo de urso, mas durante este processo, ursos continuam sendo mortos para fazer esses chapéus cerimoniais", disse um porta-voz do Peta. Mas, o porta-voz do exército, Coronel Peter Dick-Peter disse que nenhum material sintético adequado havia sido encontrado para a substituição. "O exército está trabalhando com Peta porque eles dizem poder produzir uma alternativa satisfatória usando material artificial", ele disse. "Até agora, o Peta ainda não conseguiu fazer isso". Ele ressaltou que "nenhum urso é morto simplesmente para fazer os chapéus. Os ursos são mortos para controle da população. Quando pudermos usar uma alternativa artificial, o faremos".