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Paixão pela dança

Billy Elliot, o Musical traz a São Paulo a história do bailarino das minas de carvão

Foto do author Ubiratan Brasil
Por Ubiratan Brasil , HARTFORD e EUA
Atualização:

Um garotinho cruza a plateia carregando um rádio-gravador no ombro. Vem escutando música até chegar ao palco, quando um boletim de notícias interrompe a programação para informar que a primeira ministra britânica Margaret Thatcher mantém firme a posição de fechar as minas de carvão do interior do país. O menino responde com um atrevido rebolado e a cortina se abre - assim começa Billy Elliot, o Musical, inspirado no filme mundialmente famoso e vencedor de dez prêmios Tony em 2009, incluindo o de melhor produção musical.Em cartaz desde 2005, quando estreou em Londres, Billy Elliot virá pela primeira vez para a América do Sul, desembarcando em agosto em São Paulo para uma curta temporada: serão apenas três semanas, entre 2 a 18, no Credicard Hall. Trata-se, portanto, da produção original norte-americana, que se apresentará em inglês, com legendas em português."Estamos tão animados com essa excursão que nem nos preocupamos com a barreira da língua", contou ao Estado o jovem Drew Minard, um dos três atores que se revezam no papel principal. "Sabemos já da paixão do público brasileiro por musicais." A conversa aconteceu no domingo passado, quando o elenco fez suas duas últimas apresentações em solo americano, na cidade de Hartford, em Connecticut, antes de viajar para São Paulo.Com músicas de Elton John, livro e letra de Lee Hall, direção de Stephen Daldry e coreografia de Peter Darling, o musical repete a fórmula de sucesso do filme ao mostrar a história de Billy, filho de mineiros do interior da Inglaterra que vivem naquele momento (entre os anos 1984 e 85) uma terrível queda de braço contra o governo Thatcher: entraram em greve contra a medida dela de fechar as minas. Em meio a tanta confusão, o garoto deixa de frequentar as aulas de boxe para se descobrir um grande bailarino, talento reconhecido e apoiado por uma professora.

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