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"Os Três Mosqueteiros" ganha nova tradução

Um dos romances históricos mais famosos da literatura universal, a obra de Alexandre Dumas foi traduzida para o português na íntegra

Por Agencia Estado
Atualização:

O romance histórico Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, ganhou nova tradução para o português, feita por Fernando Py, o responsável pela versão para o nosso idioma dos sete volumes de Em Busca do Tempo Perdido de Proust. A história dos espadachins com pano de fundo histórico na França de Luiz XIII, tem encantado gerações e gerações de leitores no mundo todo. A versão de Py é integral, e tem 628 páginas(Ediouro, R$ 54,90). Dumas é o autor de outras obras igualmente famosas, como O Homem da Máscara de Ferro, O Conde de Montecristo e Rainha Margot. Seus personagens ganharam vida e rosto no cinema, tornando a obra do francês um verdadeiro filão ficcional: contam-se hoje mais de 100 longas-metragens inspirados em suas obras, empregando astros e estrelas como Douglas Fairbanks Jr., Leonardo DiCaprio, Lana Turner e Isabele Adjani. O interesse do cinema por Dumas é compreensível. Suas obras trazem de tudo para atrair o público: romance, traição, lutas, atos de heroísmo e de velhacaria, duelos nobres e nem tanto, além de inúmeras reviravoltas inesperadas na trama. Em 1898, três anos depois da inveção do cinema, G. A. Smith assinou a primeira versão de Os Irmãos Corsos. Em 1908, Os Três Mosqueteiros chegaram ao cinema e o juramento de "Um por todos, todos por um" não parou de ser refeito nas telas. O mais recente, e certamente não o último, chegou aos cinemas em 2001, com Catherine Deneuve no papel da rainha da França. Os Três Mosqueteiros põe em cena os princípios básicos da amizade e da solidariedade, além de criar um belo pano de fundo histórico da França de Luiz XIII, e pode ser considerado uma obra que marcou a literatura universal. Afinal, Ninguém esquece a nobreza de Athos, a espiritualidade de Aramis, as fanfarronadas de Porthos, além do jovem D´Artagnan. Como não tira da memória a perfídia da bela Milady ou as maquinações de Richelieu.

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