18 de maio de 2014 | 02h09
Eu tenho pra mim que deve ter sido um japonês. Japoneses são mestres em resolver nossos problemas. Os japoneses são tão incríveis, que nem Hitler quis ser inimigo deles. Outro presente para a humanidade foi ar condicionado. Talvez mais importante do que a vacina contra a pólio. Às vezes eu tô no carro, olho o termômetro lá fora, percebo que está 40 graus e penso: eu quero que se dane a pólio, eu quero ar condicionado acessível para toda população. O senador que me prometer isso na próxima eleição leva meu voto.
O que dizer da panela com teflon? O próprio cabide foi uma bela sacada. O guarda-chuva, eu já acho muito óbvio. Gosto, uso, não teria inventado, mas me parece de fácil percepção. A camisinha foi de uma evolução interessante. A primeira que existiu foi feita com tripa de porco. Agora: para um homem preferir colocar um pedaço do intestino de um suíno em seu próprio pênis, vou te dizer que o que ele tinha na frente não devia ser das melhores coisas.
Eu devo muito também ao chinelo de dedo. Minha vida é tão mais feliz por causa dele... A raquetinha de dar choque em mosquito é uma maravilha do século 21. A alegria que dá ver um mosquito sendo frito é incomparável. Você se torna um serial killer com apenas um toque. Passa a procurar mosquitos pela casa em lugares aos quais você nem vai muito. No banheiro de empregada, que tem umas coisas entulhadas, aquelas ninguém usa, que o mosquito poderia, inclusive, frequentar tranquilamente sem te incomodar. Mas não, quando você vê, são três e meia da manhã e você se percebe em cima do vaso sanitário tentando alcançar um deles atrás do chuveiro elétrico. Alguém podia era inventar um mosquito que não zumbisse e não picasse, né? Não tem nenhum japonês aí que se anime não?
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