
05 de setembro de 2013 | 08h44
Remontada com novo elenco, a coreografia agora percorre o mundo em turnê de aniversário. E o público, curiosamente, ainda se espanta com a vitalidade dessa “antiga” criação. Talvez porque ali já estivessem concentradas as mais marcantes características que o coreógrafo viria a desdobrar em seu trabalho posterior. “Ainda hoje essa criação fala, de certa maneira, sobre o que um espetáculo deve ser. Acho que fui um pouco visionário em alguns sentidos”, diz ele.
Os sentimentos que o artista mobiliza nessa criação estão, de fato, bastante presentes. Talvez muito mais no momento do que na época em que foram levados ao palco, no fim dos anos 1980. “Estamos tratando de medo, de ódio, de agressividade. Usando aspectos físicos, mas que possam dizer de nossas emoções interiores.”
'É preciso destruir'
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