PUBLICIDADE

Obra de Georges Simenon começa a ser reeditada em maio

Mais de 300 títulos do autor belga, conhecido por livros policiais, serão lançados em eventos por várias cidades do País

Foto do author Antonio Gonçalves Filho
Foto do author Ubiratan Brasil
Por Antonio Gonçalves Filho e Ubiratan Brasil
Atualização:

A vasta obra do escritor belga Georges Simenon (1903-1989) vai ganhar roupa nova em maio, quando começará a reedição de mais de 300 títulos, agora sob a chancela da Companhia das Letras. A editora, aliás, promete um lançamento memorável com a vinda do filho do escritor, Jean, que participará de eventos em cidades como São Paulo e Porto Alegre, onde falará sobre o trabalho do pai.

PUBLICIDADE

Conhecido pela obra policial, especialmente os livros do inspetor Maigret, Simenon foi um autor de extraordinária fecundidade, deixando 192 romances, 158 novelas, além de obras autobiográficas e numerosos artigos e reportagens assinados com seu nome (é notória uma análise que fez da obra do cineasta Federico Fellini), além de mais de 176 romances, dezenas de novelas, contos e artigos assinados sob 27 pseudônimos diferentes.

Herbert Lewis em alta

O escritor norte-americano Herbert Clyde Lewis (1909-1950) era tão popular na época da Segunda Guerra que o governo norte-americano enviava a seus soldados cópias de seu romance Gentlemen Overboard (1937), sobre um agente da Bolsa de Nova York, de hábitos regulares, que empreende uma viagem a Honolulu e cai do navio, conduzido à dúvida se alguém notou sua ausência. É Sartre encontrando Woody Allen nesse esplêndido livro agora redescoberto.

De olho nos menores

A Nova Conceito está de olho agora em leitores de 8 a 12 anos e, para isso, lança um novo selo, o #irado. Os primeiros títulos são Boneca de Ossos, de Holly Black (tiragem de 30 mil exemplares), em abril, e Caçadores de Tesouro, de James Patterson. Será a oportunidade de se conhecer uma nova faceta de Patterson, popular por suas séries de suspense.

On the road again

Publicidade

O poeta beat norte-americano Lawrence Ferlinghetti, fundador da mítica livraria City Lights e um dos grandes da geração beat, vendeu os direitos de seus diários de viagem para a W.W. Norton. Ferlinghetti, que editou seus amigos beats e foi processado por obscenidade ao publicar o livro de poemas Uivo, de Allen Ginsberg, escolheu como título de seu diário Writing Across the Landscape: Travels Journals (1953-2013). O livro será publicado em setembro de 2015.

NY sem livrarias

Não é só São Paulo que sofre com a alta dos aluguéis de lojas comerciais. Nova York tem testemunhado o fechamento de grandes e tradicionais livrarias, motivado pelos preços estratosféricos das locações. Recentemente, a Rizzolli, na Rua 57, foi comunicada por seu locador de que o prédio que ocupa será demolido. Outras grandes seguem o caminho de livrarias independentes como a Coliseum. As vendas caem, mas os aluguéis sobem em NY, podendo chegar a US$ 40 mil por mês.

Narrativas curtas

A editora digital e-galáxia estreia novo selo, Formas Breves, com a publicação do conto Averrós, de José Luiz Passos, prêmio Portugal Telecom de 2013. Dedicado à publicação de contos, o selo vai lançar um novo e-book por semana. Entre os autores estão Marcelino Freire e Nuno Ramos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.