
29 de maio de 2012 | 19h09
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, concedeu nesta terça-feira, 29, a principal condecoração civil dos EUA ao músico Bob Dylan, à romancista Toni Morrison e a 11 outras pessoas que segundo ele causaram um "incrível impacto" na sociedade com suas palavras e ações.
"O que diferencia esses homens e mulheres é o incrível impacto que eles exerceram sobre tanta gente", disse Obama ao entregar a Medalha Presidencial da Liberdade aos homenageados na Casa Branca. "Eles enriqueceram as nossas vidas e mudaram nossas vidas para melhor."
Além de Dylan e Morrison foram homenageados também o astronauta e ex-senador John Glenn; o juiz aposentado da Suprema Corte John Paul Stevens; a ex-secretária de Estado Madeleine Albright; o ex-presidente israelense Shimon Peres; o militar polonês Jan Karski, responsável por pungentes relatos sobre o Holocausto nazista; John Doar, funcionário graduado do Departamento de Estado na década de 1960; William Foege, pioneiro da erradicação da varíola; Dolores Huerta, ativista dos direitos civis; Juliette Gordon Low, fundadora do movimento norte-americano de bandeirantes (escotismo para meninas); Pat Summitt, treinadora de basquete e ativista na prevenção e cuidados do mal de Alzheimer; e Gordon Hirabayashi, que se contrapôs aos campos de concentração para nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial.
Low morreu em 1927, e Karski, em 2000. Peres não compareceu à cerimônia, e a Casa Branca disse que ele receberá sua medalha separadamente.
A escolha dos homenageados é feita pelo próprio presidente. Condecorados anteriores incluem o ex-secretário de Estado Henry Kissinger; o líder sul-africano Nelson Mandela; e o ativista de direitos civis dos EUA Martin Luther King.
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