
17 de setembro de 2010 | 00h00
Como "a cara da banda é muito forte", a diferença pode ser notada nos projetos em que Faria toca com outros músicos. No domingo, na Casa de Francisca, ele faz show do Duo Deno, cantando e tocando piano, bandolim, acordeão e kalimba, com Fernando Pezão. A cantora Alessandra Leão e o trombonista Julio Rizzo são seus convidados. No dia 26 ele traz para São Paulo o show da Surdomundo Imposible Orchestra, no Auditório Ibirapuera, que tem Faria, Mauríc1io Pereira e Caíto Marcondes de brasileiros, o uruguaio Osvaldo Fattorusso e o argentino Martin Sued.
Júpiter Maçã, já tem uma outra pegada, com influências da Tropicália e do rock. Apesar das diferenças, ele e Faria têm algo em comum (como o bom humor) e estava previsto que tocariam duas músicas juntos, só que não vai rolar. "Ele está mais sensato e anda muito recolhido, foi a maneira que achou de se preservar", diz Faria. "Somos de praias muito diferentes, mas da mesma geração (ele também deve ter 168 anos), somos os caras mais malucos da cidade e nunca fizemos nada juntos. É absurdo. Vamos ver se rola alguma coisa lá na hora."
BANDAS DE LÁ
Choperia do Sesc Pompeia. R. Clélia, 93, tel. 3871-7700. Hoje e amanhã, 21h30. De R$ 4 a R$ 16.
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