
27 de março de 2010 | 00h00
A progressão de seus vídeos é semelhante. Bad Romance continha vestígios de uma personalidade, mesmo que esquizofrênica, com Gaga oscilando entre loira fatal e submissa em questão de takes e embaralhando noções sexuais de jovens mundo afora. Já o recente Telephone. cujos 23 milhões de hits no YouTube levaram o disco ao topo das paradas no Brasil, abandona qualquer ambição artística em troca de um massivo veículo de marketing. Em menos de dez minutos são ostentadas pelo menos oito marcas em meio a sugestivos diálogos entre Gaga e Beyoncé. Quem sabe em breve ela chegue à conclusão de que a fama é mesmo um monstro e abraçá-lo com abandono tem seu preço.
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