
12 de dezembro de 2010 | 00h00
Mas isso não quer dizer que é só comprar um iPad para conhecer o computador do futuro, como festejam seus entusiastas. Não estou nesse time. Por melhor que o tablet da Apple possa ser considerado, ele é claramente um produto transitório. Por isso, se você está em dúvida se entra ou não no hype da prancheta digital, não caia nessa. Como a grande maioria dos lançamentos eletrônicos, ele não está completo. É quase um produto em fase de testes, com a diferença que leva a grife Apple, o que causa todo o auê típico dos produtos da empresa.
O iPad é um produto perfeito para early-adopters, essa fatia do mercado sempre disposta a comprar o último modelo de qualquer produto ou testar qualquer serviço online que comece a ser comentado.
Pertenço à categoria oposta, principalmente quando falo de aparelhos. Demorei para ter um DVD player, só passei a usar celular depois que entrei no caderno Link, há três anos, e só neste ano me rendi a um smartphone. Não por ser avesso a tecnologia, mas ficar a distância ajuda a ter uma perspectiva menos deslumbrada desse tipo de tendência. Não é preciso ter pressa para pegar carona na moda eletrônica da vez. Mesmo porque, como disse, é bem provável que ela ainda esteja em fase beta - termo utilizado pelo mercado digital para definir aparelhos ainda em teste.
E já começaram as especulações sobre o iPad 2. Embora tudo ainda seja nebuloso, uma coisa é quase certa - o novo modelo será mais completo e certamente mais barato que o atual. Tem horas que é melhor esperar...
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