Mas vamos lá. Quais foram os Barcelonas do passado, ou quem no passado foi melhor do que o Barcelona de hoje? O primeiro que vem à mente é o Santos da melhor época do Pelé, o time que levava quatro e fazia seis. Esse eu vi jogar, na época em que o Santos enchia o Maracanã contra qualquer adversário. Seleção vale? Teve a legendária seleção da Hungria de Puskas, a do Brasil de 58 e 62 com Garrincha e companhia e – esquecidos os vexames – as de 50 com Zizinho, Ademir e etc. e a de 82 com Zico, Sócrates e Falcão. Teve o holandês Ajax de Cruyff, o Real Madrid de Coppa, Puskas e Di Stefano, o inglês Leeds, que durante algum tempo, até desaparecer do mapa, foi modelo de futebol moderno... Estou, claro, esquecendo outros 17 times que disputariam o título de melhor da História com o atual Barcelona.
O que talvez fizesse a diferença num hipotético torneio pelo título seria o Trio Maravilha do Barcelona, Messi, Neymar e Suárez, O Roedor, uma combinação de talentos rara na História não só pela sua qualidade, mas pela sua sincronia. Os três adotaram o estilo Alexandre Dumas de jogar futebol, um pelos três e os três por um, e não aconteceu o que se temia, um choque de vaidades que prejudicaria os três. Messi aceitou os outros dois mosqueteiros, para alegria da nação catalã. Messi tem corpo de anão de jardim, Neymar é aquele fiapo, o Roedor é o único com as medidas clássicas de um atacante. Até fisicamente os três se completam.
Agora, melhor da História? Sei não.