O inventário de uma geração, por José Nêumanne

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Por Agencia Estado
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O poeta e jornalista José Nêumanne lança hoje seu segundo romance, O Silêncio do Delator. Publicado pela editora A Girafa, trata-se de um inventário da geração dos anos 60 do século 20. Com um ritmo alucinante, Nêumanne que é paraibano de Uiraúna, mas mora em São Paulo, conta que este romance é um projeto de 20 anos, só realizado agora, simultaneamente às suas atividades como , editorialista do Jornal da Tarde e articulista do Estado. O personagem central é um homem morto, João Miguel, um professor universitário fracassado, mulherengo e aético. Ele era o líder de uma turma que circula pelo seu velório, constituindo as sete vozes que narram as revoluções políticas e de costumes que marcaram o período. "Trata-se de uma história que mostra tanto o fracasso da revolução política daquela juventude como do fiasco da revolução dos costumes e a conseqüente busca constante de refúgio nas drogas", comenta o jornalista José Nêumanne. Não se trata de um texto autobiográfico - na verdade, Nêumanne utilizou sua convivência, mas os personagens são fictícios. Entre ensaios políticos reportagens e poesia, Nêumanne já publicou oito livros, sendo quatro de poesias, As tábuas do sol, Barcelona, Borborema e Solos do silêncio). O Silêncio do Delator. De José Nêumanne. Editora A Girafa. 544 páginas. R$ 51. Café Suplicy. Al. Lorena, 1.430, Jd. Paulista, 3061-0195. Hoje, às 19 horas.

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