O Código Da Vinci aumenta acessos a site sobre Opus Dei

O novo site facilita a leitura de todas as seções, informando as regras, a história e notícias detalhadas sobre a organização

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Por Agencia Estado
Atualização:

Talvez o escritor Dan Brown não tenha previsto este fato, mas um dos efeitos do best-seller O Código da Vinci, escrito por ele, foi o aumento do interesse pela organização religiosa católica Opus Dei. Durante o ano passado, cerca de 3 milhões de pessoas visitaram o site da organização, com um total de 15 milhões de páginas abertas. O pico de acessos foi registrado entre o período da morte de João Paulo II e a eleição de Bento XVI, mas acredita-se que o crescimento do interesse público pela Opus Dei deva-se à divulgação da obra do escritor norte-americano. Para satisfazer a curiosidade pública, a Opus Dei reformulou o site. Na nova versão online, foi desenvolvida inclusive uma seção dedicada aos jornalistas. "O Código da Vinci representou uma oportunidade para nós, para fazer com que conheçam a Opus Dei. Então, sob este aspecto, foi muito positivo. Mesmo que o livro distorça a imagem de Jesus, podemos dizer que há males que vêm para bem", explica o porta-voz da organização, Giuseppe Corigliano. O novo site foi feito de forma a facilitar a leitura de todas as suas seções, informando as regras, a história e as notícias detalhadas da Opus Dei, além de sua posição no contexto da Igreja Católica. Também há muitas informações para divulgação à imprensa, com arquivos de áudio e vídeo. O site pretende fornecer informações constantemente atualizadas sobre a Opus Dei, além de notícias sobre a Igreja e o Papa. Todas as atividades de ajuda social praticadas pela entidade, principalmente nos países mais pobres do mundo, são colocadas em evidências. O site surgiu em 1996, em quatro línguas: espanhol, inglês, francês e italiano. Em dez anos, foi traduzido para 22 línguas, entre elas o russo e o chinês. Em breve, o site estará disponível também em húngaro e árabe. Dan Brown está sendo acusado de plágio pelos escritores de O Santo Graal e o Cálice Sagrado, Michael Baigent e Richard Leigh, e espera uma sentença do Supremo Tribunal de Londres.

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