19 de julho de 2010 | 00h00
O tríptico O Nome do Cadeado É: As Circunstâncias e Seus Guardiães de Wesley Duke Lee, que integra a mostra do artista na Pinakotheke Cultural no Rio, será transportado para São Paulo para ser um dos destaques da sala, já que foi exibido originalmente na Rex Gallery. Como ainda conta Fernanda, outras obras de Leirner, Geraldo de Barros, Fajardo e Resende ? exceto de Nasser, que abandonou a carreira de artista ? estarão na Bienal, assim como um vídeo, os originais dos cinco jornais Rex Time publicados pelo grupo na época (e serão feitas tiragens de 5 mil exemplares fac-símiles de cada edição, a serem distribuídos na mostra), cartazes de suas exposições e documentos. "É a primeira exposição que se faz sobre o Grupo Rex", diz Fernanda, que foi convidada pela curadoria da 29ª Bienal para este trabalho e teve autonomia total para conceber a sala da mostra, que ficará no terceiro piso do pavilhão. Ela conta ainda que para fechar a mostra, procura as obras They Are Kissing (Negative) e Cena de Sofá II (Fantasia Agressiva), ambas de 64 e de autoria de Geraldo de Barros.
"Rex era mais uma atitude do que uma escola plástica", afirma a curadora. que tomou como desafio transpor para os dias de hoje a história e as motivações do grupo na Bienal que tem como mote discutir as relações entre arte e política, muitas vezes, no sentido de ressaltar práticas históricas ou atuais de quebra de convenções. Wesley Duke Lee teve um papel fundamental na "experiência Rex" ? o título em inglês da galeria e do jornal foi ideia dele, por exemplo.
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