
24 de abril de 2009 | 09h48
Com W. Stone, o diretor mais polêmico de Hollywood, fecha sua segunda trilogia. Após a do Vietnã, formada por Platoon, Nascido em 4 de Julho e Céu e Terra, Stone conclui a dos presidentes. Começou com John F. Kennedy, mesmo que JFK, A Pergunta Que não Quer Calar tome como âncora o procurador Jim Garrison, de New Orleans, com sua investigação ?independente? sobre o assassinato em Dallas.
A morte de Kennedy é também, metaforicamente, a da democracia na ?América?. Vieram depois os presidentes da crise - Nixon, com seu envolvimento no escândalo de Watergate, e W., ou melhor, George W. Bush, que chegou à Presidência dos EUA para provar que o cargo mais importante do mundo pode ser exercido com amadorismo.
Bush Jr., filho de presidente - George Bush -, carrega o ônus da prova de ser um dos presidentes mais criticados e mal-amados da história. Durante os oito anos em que ele esteve na Casa Branca, os EUA, acossados pelos ataques de 2001, estiveram ameaçados de perder seu senso de moral - que o atual ocupante do Salão Oval, Barack Obama, quer recuperar levando a julgamento a política antiterror de seu predecessor.
O autor já definiu George W. Bush como um personagem de tragicomédia. Mais divã para Bush. O filme mostra que ele se interessa mais por esportes do que por política, queria ser atleta, ter um time. Com o desejo vetado pelo pai, foi ser presidente. Mas existe o afeto da mulher, Laura, pelo marido. O grande embate é edipiano, no Salão Oval, transformado em arena em que George Bush e George W., pai e filho, se enfrentam. Stone busca decifrar o enigma Bush. As informações são do Jornal da Tarde.
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