28 de janeiro de 2011 | 10h33
Cage e Ron Pearlman são cavaleiros cuja fé foi perdida nas Cruzadas. De volta à Europa, eles são cooptados a transportar uma garota suspeita de possessão demoníaca. Ela é considerada a origem da peste que assola a região e deve ser levado a um monastério distante, para ser avaliada por inquisidores que possuem o último livro sagrado para combater o Diabo.
A garota ora proclama inocência, ora exibe um sorriso cínico que lança dúvidas sobre sua real condição. A trajetória é cheia de peripécias e também marcada pelo mal-estar que Cage e Pearlman experimentam em relação ao abade que supervisiona a missão. A grande revelação dá-se na abadia, numa cena permeada de efeitos espetaculares. Neste desfecho, o grande combate contra o Diabo, o filme de Cage e Sena lembra "O Exorcista", o original, de William Friedkin. Mas volta a ser Bergman, com a possibilidade de uma nova ''sagrada família''. Tudo isso é, no mínimo curioso, mas sem grande qualidade para evitar que "Caça às Bruxas" esteja se somando aos fracassos de público e crítica do astro Cage. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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