
15 de outubro de 2009 | 11h06
Parte do repertório do novo CD é de canções antigas, muitas delas já gravadas por ele em outros álbuns próprios ou em participações de projetos de amigos. Outra parte é contemporânea. Como Ney há tempos vem alternando trabalhos extravagantes com outros, digamos, mais sóbrios, este, que recai no segundo formato, pode parecer recatado, mas não é.
Ecos da pegada pop-roqueira de "Inclassificáveis" ressoam no comportamento e na sonoridade moderna do novo CD, de resto todo acústico. A direção musical e os arranjos são de Leandro Braga, cujo piano se sobressai, por vontade de Ney. Os outros músicos que o acompanham são Lui Coimbra (cello e violão), Ricardo Amado (violino e bandolim) e Felipe Roseno (percussão).
A maioria das canções trata de relações amorosas, mas ele não se derrama em sentimentalismo. O repertório começou a ser montado a partir do desejo de Ney recuperar canções que havia gravado com outros intérpretes e que, por questão de logística, ficaram de fora da caixa Camaleão, organizada por Rodrigo Faour. Outras ele já tinha vontade de cantar fazia tempo. O título "Beijo Bandido" foi extraído de um dos versos da canção "Invento", de Vitor Ramil. Quando Ney foi convidado a interpretar o protagonista de "Luz nas Trevas", de Helena Ignez, sobre a história do Bandido da Luz Vermelha, pensou até em mudar o título do CD. "Mas não consegui encontrar outro tão forte." Ney já fez quatro prévias do show e vai estrear em novembro no Teatro Bradesco, em São Paulo. As informações são do Jornal da Tarde.
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