Ney Latorraca ganha quadro em "Altas Horas"

O ator vai ter uma espécie de consultório no auditório de Serginho Groissman, e vai responder perguntas de pessoas escolhidas nas ruas, sempre com muito humor. O quadro deve estrear em agosto

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Por Agencia Estado
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Dono de hábitos noturnos e freqüente intérprete de vampiros na TV e no teatro, Ney Latorraca é todo noite. A prova disso é sua própria confissão do que faz para esperar o sono, que só chega lá pela alta madrugada: "sempre fico acordado até muito tarde para ver o que passa na TV". Mas uma alteração na sua rotina noturna está por vir. O apresentador Serginho Groissman convidou Latorraca para fazer um quadro em seu programa Altas Horas, atração da Globo para notívagos de todo sábado. Ele deve começar a atuar no programa em agosto. O ator terá uma espécie de consultório no auditório de Groissman. O Dr. Latorraca promete falar de tudo, de horóscopo a política. As perguntas vão ser feitas por pessoas nas ruas. E, se depender dele, o tom de comédia vai predominar, mesmo em assuntos mais sérios: "O humor é uma arma muito poderosa. Quando alguém fala sobre assuntos sérios usando humor, consegue ganhar a atenção das pessoas", diz. Latorraca está com 58 anos. Só de carreira, são 52. Já viveu dezenas de personagens no teatro, na tevê e no cinema. O último de seus tipos hilários, por coincidência, foi um vampiro: o Nosferatu, da novela O Beijo do Vampiro, uma espécie de reencarnação do inesquecível Conde Vlad, que ele viveu em Vamp, em 1991. Sua galeria de vampiros pode ajudar na nova tarefa em Altas Horas. "O público desse horário é uma espécie de turma fechada. É a gangue dos morcegos", diz o ator, ele próprio um morcegão assumido. Quem não agüentar esperar pela estréia de Latorraca nas madrugadas de sábado pode se divertir assistindo às trapalhadas de seu personagem Cornélio, na reapresentação da novela O Cravo e a Rosa, nas tardes globais. Ou esperar a estréia dos filmes Viva Sapato e Diabo a Quatro, que o ator acaba de rodar. Em janeiro, o ator traz para São Paulo a comédia Capitanias Hereditárias, com direção de Miguel Falabella.

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