17 de julho de 2013 | 09h33
Neschling se refere a Salomé, de Richard Strauss, que será regida por ele e terá direção cênica da brasileira Lívia Sabag. Para 2015, fala na possibilidade de produzir outro Wagner: Tristão e Isolda. "É um sonho antigo fazer Tristão, há tantas décadas longe do Municipal, mas isso ainda está em negociações." As outras óperas do ano serão: Falstaff, de Verdi; a dobradinha Cavalleria Rusticana, de Mascagni, e I Pagliacci, de Leoncavalo (ambas regidas por Ira Levin, que fará seu retorno ao Municipal depois de deixar a direção da casa, em 2004); Tosca e La Bohème, de Puccini; Cosi Fan Tutte, de Mozart; Carmen, de Bizet. Para os próximos anos, ele fala de uma ópera inédita de Francis Hime e obras de Mozart e de Puccini, como Manon Lescaut, e a Fosca, de Carlos Gomes.
"O objetivo é criar uma história de produções para o Municipal e formar um novo público. O teatro precisa ter montagens próprias do grande repertório, como Aida, que vamos fazer este ano, ou Tosca. No fim de 2013, por exemplo, teremos Bohème e ela voltará no ano que vem, com elenco todo nacional. É dessa rotina de produção que precisa o Municipal", disse o maestro, que anunciou mudanças na central de produção da casa que, hoje, segundo ele, não consegue comportar adequadamente as montagens realizadas. "Precisamos de um galpão maior que possa armazenar o material dessa nossa Aida, por exemplo, enquanto a central de produção no Pari ficará com as produções que serão repetidas imediatamente, como Bohème." Segundo o diretor executivo da Fundação Teatro Municipal, José Luiz Herencia, são mantidas conversas com o governo federal para viabilizar uma nova central.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.