17 de abril de 2010 | 00h00
A saga (que inclui os livros Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer) já vendeu mais de 90 milhões de exemplares no mundo, traduzida para 37 idiomas e editada em 50 países. Também rendeu dois filmes que transformaram o ator Robert Pattinson em celebridade. E, como o assunto faz o mercado ferver, nada surpreendente que seja publicada uma biografia não autorizada de Stephenie, escrita por Marc Shapiro e lançada pela Geração Editorial.
Shapiro - que não é de perder tempo e já escreveu a biografia de outra best-seller, J. K. Rowling, criadora de Harry Potter - debruçou-se sobre um prato apetitoso. Depois de receber uma formação conservadora segundo os princípios mórmons, ela enfrentou uma juventude solitária, cercando-se apenas de amigas imaginárias como as heroínas românticas criadas por escritoras como Jane Austen e Margaret Mitchell.
Uma biografia muito sem sal que culminou com o tal pesadelo divisor de águas. As histórias de Crepúsculo, na verdade, utilizam apenas algumas formas clássicas das narrativas de vampiro (os sanguessugas, por exemplo, não temem os raios solares), mas atingiram em cheio as chamadas "young adults", adolescentes americanas de 14 a 18 anos. "No mundo de Stephenie Meyer existe tudo que conduz ao sexo... sem o sexo", escreve Shapiro, simplificando a essência de Crepúsculo.
A bela dona de casa de Phoenix, no Arizona, esforça-se também para não ter o destino de Rowling que, apesar de milionária, parece presa à saga Potter: Shapiro revela que ela ambiciona escrever um suspense adulto de assassinato, uma história de fantasmas e um livro sobre viagens no tempo. Quando? Provavelmente no momento em que diminuir seu saldo bancário.
Encontrou algum erro? Entre em contato