Na TV, os cem anos da indústria da música

No programa O Som Nosso de Cada Dia, que o Multishow exibe hoje, especialistas da música discutem a história e os rumos do mercado fonográfico

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Por Trás da Fama do Multishow traz hoje, às 22h15, uma edição especial de O Som Nosso de cada Dia, em homenagem aos 100 anos da indústria musical brasileira. O programa foi produzido em parceira com a IBM, e trata de traçar uma linha do tempo entre os primeiros discos lançados pela gravadora inglesa Odeon (por meio da Casa Edison, do Rio), até as últimas inovações promovidas pela tecnologia digital, como o mp3. A emissora trouxe ao programa especialistas na área para relembrar fatos importantes da indústria fonográfica. Entre eles, está Ricardo Cravo Albin, primeiro diretor do Museu da Imagem e do Som, que discute o advento do gramofone, do rádio, do vinil, do long-play e suas funções, diante do futuro de possibilidades e incertezas em torno dessas tecnologias. "E se o CD se desmagnetizar, ou desgravar?", questiona o diretor na produção. Os jornalistas Zuza Homem de Melo e Nelson Motta também foram chamados para comentar esses cem anos de produção musical no Brasil, e acabaram divergindo a respeito do uso de mp3. "Acho que ele fere o direito do autor", comenta Zuza. Motta faz as vezes de advogado do diabo quando perguntado sobre o assunto: "a tecnologia não vai parar por causa da ganância de meia dúzia de companhias."

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