
01 de março de 2011 | 00h00
Nossa festa fica, assim, por conta dos apresentadores e comentaristas locais - no caso Maria Beltrão e José Wilker na Globo, e Rubens Ewald Filho, este ano mais solto, no TNT. Além, é claro das gafes, cometidas no improviso do ao vivo.
"Agora vemos Penelope Cruz, que está grávida. Ah! Não? Ela já teve filho, né? Ah!", diz Chris Niklas, durante a apresentação dos looks do Tapete Vermelho no TNT, confusa ao ver a barriguinha saliente da atriz espanhola num justo vestido vinho.
Já na Globo, os foras começaram antes da exibição pelo canal, que sacrificou duas horas de transmissão para exibir Fantástico e BBB. "E o Oscar de melhor atriz pode ir para o ator Colin Firth", disse a correspondente internacional da Globo, Giuliana Morrone, em entrada ao vivo no jornalístico." Exibido da 0h à 1h54, o evento marcou bons 11 pontos para a emissora.
Os dois tradutores de plantão na Globo também ficaram um tanto confusos, já que Maria Beltrão traduzia sozinha. Resultado: sem saber que hora caberia a eles o trabalho, por vezes o telespectador ficou sem tradução.
Ácidos. Mais franco e ácido que o costume, Ewald Filho opinou bastante entre uma premiação e outra. "Ruiiim", disse o comentarista na apresentação de God of Love como melhor curta-metragem. "Xiii, vamos ter que aguentar esse monstro", finalizou, no ápice de sua franqueza, quando o título levou a estatueta.
José Wilker, comedido e feliz com os resultados, teve poucos momentos ferinos na Globo. Só não se conteve quando Gwyneth Paltrow entrou para cantar Coming Home, tema de seu filme Country Strong. "Achava que ela seria melhor cantora do que atriz".
Do alto de seus 94 anos, Kirk Douglas foi quem mais lembrou a TV brasileira: bem na linha Silvio Santos, o veterano fez piadas, suspense e comentários assanhados para a apresentadora do Oscar, Anne Hathaway (foto) e a vencedora de melhor atriz coadjuvante, Melissa Leo.
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