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Museu japonês exibe mostra sobre o filme O Código Da Vinci

A exposição do Museu Mori em parceria com a Sony prepara a estréia do longa de Ron Howard, estrelado por Tom Hanks e baseado no best-seller de Dan Brown

Por Agencia Estado
Atualização:

A tecnologia digital de última geração se combinou hoje com a polêmica e o mistério na apresentação do Museu Código Da Vinci, uma iniciativa do Museu Mori e do fabricante de eletrônicos Sony que prepara a estréia no Japão do filme O Código Da Vinci, dirigido por Ron Howard e protagonizado por Tom Hanks e Audrey Tautou. A exposição está na torre Mori de Tóquio, um monumento de aço, concreto e vidro de 54 andares. A iniciativa serve de prólogo para o filme que chegará ao Japão em 20 de maio, carregado de polêmica devido a seu conteúdo explosivo. A mostra apresenta telas de cristal líquido que exibem quadros de Leonardo Da Vinci com tecnologia digital, com a mesma nitidez e qualidade dos originais em pintura. Também haverá referências visuais do filme, que alguns setores já consideram uma "blasfêmia" antes de estrear. Estão presentes o inquietante sorriso da Mona Lisa e o esplendor de A Última Ceia, com todos os símbolos que suscitam o argumento de O Código Da Vinci. "Logo depois de ler o romance, há dois anos, percebi claramente: este livro dará um grande filme", disse na apresentação da mostra o presidente da Sony, o americano Howard Stringer. A Sony Pictures Entertainment e a Columbia Pictures produzem o filme baseado no best-seller do escritor norte-americano Dan Brown. A trama gerou controvérsia ao sugerir que Cristo teria sobrevivido à Crucificação e se casado com Maria Madalena. Com 40 milhões de cópias em 44 idiomas, o livro despertou a ira da Opus Dei, organização conservadora católica que considera o trabalho como meio de aproximação de Deus. O grupo é descrito como uma máfia eclesial onde alguns de seus membros tentam, a todo custo, esconder um segredo que abalaria as crenças de centenas de milhões de pessoas. A organização já tentou, sem sucesso, obrigar a Sony-Columbia a retirar do filme qualquer referência à instituição religiosa ou publicar um desmentido ao final de cada exibição. A mostra na torre Mori de Tóquio quis ficar à margem da controvérsia e usar a tecnologia digital para refletir todo o mistério sugerido por Brown exibindo, além das reproduções das telas, documentos inventados pelo autor para reforçar sua tese.

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