Museu do Rio recebe mais de 300 obras de Marc Chagall

'O mundo mágico de Marc Chagall. O sonho e a vida' reúne pinturas, gravuras e aquarelas

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Por Efe
Atualização:

O universo mágico, utópico e surrealista do pintor francês de origem bielo-russa Marc Chagall (1887-1985) desembarcou no Rio de Janeiro, na maior exposição realizada sobre a obra do artista no país sul-americano. "O mundo mágico de Marc Chagall. O sonho e a vida" reúne 309 peças, entre pinturas, gravuras e aquarelas, expostas ao público a partir desta sexta-feira, 16, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio (MNBA).

 

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Apesar da inauguração na quinta-feira, 15, uma greve manteve o estabelecimento fechado durante o dia, fazendo com que os visitantes só pudessem conhecer a mostra nesta sexta-feira.

 

A exposição faz parte das atividades do Ano da França no Brasil e trouxe pela primeira vez ao país de três de suas séries de gravuras: "Le Biblie", "Les Âmes Mortes" e "Daphnis et Chloé". São mais de 200 gravuras e litografias feitas por Chagall utilizando diferentes técnicas artísticas e nas quais ele abordou temas religiosos e mitológicos, através da ótica vanguardista e de sua herança judia.

 

Outro dos destaques da mostra, que permanecerá até 6 de dezembro, são as mais de cem aquarelas e gravuras em metal elaboradas por Chagall entre 1926 e 1927 para ilustrar algumas fábulas escritas pelo poeta francês Jean de la Fontaine.

 

Apesar de ter nascido em uma pequena localidade bielo-russa, Chagall transferiu-se a Paris para estudar, onde acabou se transformando em um dos precursores do modernismo e integrante das distintas vanguardas artísticas surgidas na capital francesa.

 

" Moi et le Village ", "L'autoportrait aux sept doigts", "A femme enceinte" e uma ilustração da Bíblia que Chagall realizou para o editor Ambroise Vollard serão outras das obras expostas no Museu de Belas Artes.

 

Em paralelo às obras do artista, uma sala reserva um espaço para expor a relação de Chagall com o Brasil e sua influência a diferentes artistas do país.

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Para isso foram selecionadas 25 peças de pintores como Cícero Dias, Ismael Neri e Tomás Santa Rosa, cujas obras têm alguma referência ao pintor bielo-russo ou nas quais se observa a influência significativa de seu trabalho.

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