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Museu do Prado mostra Goya 'em tempos de guerra'

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Por Redação
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"La carga de los mamelucos" e "Los fusilamientos de La Moncloa", duas obras-primas de Goya, esplêndidas depois de serem restauradas e reunidas como o pintor queria que fossem vistas, são o destaque principal da mostra "Goya em Tempos de Guerra", que será inaugurada pelo Museu do Prado. A pinacoteca madrilenha reuniu quase 200 trabalhos do artista que refletem 25 anos de sua vida -- desde 1794, depois de superar o acidente que o deixou surdo, até nove anos antes de sua morte. A mostra, que será aberta na próxima terça-feira, consiste em 90 pinturas, 65 das quais pertencem a outras instituições e a coleções particulares, além de desenhos e gravuras. "É o diário artístico de Goya durante a virada do século 19, um período turbulento na história da Espanha", disse na sexta-feira o diretor do Museu do Prado, Miguel Zugaza, em coletiva de imprensa. "Goya é um ilustrado, formado na razão, que assiste ao triunfo inesperado da violência e da não-razão", acrescentou. A mostra marca o bicentenário do início da Guerra da Independência, à qual a comunidade madrilenha ainda vai dedicar outras exposições.

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