LEGADO
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prestou sua homenagem a Williams na segunda-feira, dizendo que “ele entrou em nossas vidas como um alienígena, mas acabou tocando cada elemento da alma humana”.
Na Calçada da Fama, em Hollywood, dezenas de fãs se reuniram em torno da estrela de Williams no começo da terça-feira com velas e flores para lembrar o versátil ator.
O carisma de Williams conquistou gerações e gêneros de cinema variados, da voz do gênio azul da animação "Aladdin" à sua interpretação do terapeuta paternal do drama “Gênio Indomável”, pelo qual recebeu o Oscar de melhor ator coadjuvante em 1997.
Sua morte abalou seus colegas, que lamentaram a perda daquele que muitos descreveram como um homem de grande coração e um dos comediantes mais criativos de sua época.
Entre seus maiores sucesssos estão “Bom dia, Vietnã”, “Sociedade dos Poetas Mortos”, "Patch Adams", “Uma Babá Quase Perfeita” e “Uma Noite no Museu”, franquia de cuja terceira parte participou recentemente.
No circuito de comédia de Hollywood, aqueles que trabalharam e se inspiraram nele sofriam para processar a sua perda.
Jamie Masada, fundador e proprietário da The Laugh Factory, que conhecia Williams há 35 anos, chamou-o de "doutor da alma".
Williams se casou três vezes, a última delas em 2011, com Susan Schneider, e deixa três filhos.
(Reportagem adicional de Piya Sinha-Roy)