Multidão recebe príncipe Harry em Nova York

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Por ELLEN WULFHORST
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O príncipe Harry, terceiro na linhagem sucessória britânica, fez na sexta-feira sua primeira visita oficial a Nova York, para homenagear as vítimas do 11 de Setembro e militares feridos. Ele foi recepcionado por uma multidão que o tratou mais como galã do que como um diplomata real. O príncipe depositou uma coroa de flores no Ground Zero, local onde até 11 de setembro de 2001 existiu o World Trade Center, e inaugurou oficialmente um jardim no distrito financeiro de Manhattan em memória das dezenas de britânicos que estavam entre as cerca de 3.000 vítimas dos atentados daquele dia. Harry conversou com familiares de David Berry, analista financeiro que morreu nos ataques de 11 de Setembro. Nile, 16, filho da vítima, contou a ele que as garotas da sua escola lhe pediram para que passasse seus nomes para o príncipe, um rapaz de 24 anos, alto e ruivo. "Ele só riu", contou Berry depois. "Elas acham que ele é um galã. Eu queria convidá-lo para o nosso bailinho do colégio hoje à noite, mas com certeza ele tem coisas melhores e maiores para fazer." Harry curvou a cabeça em silêncio após depositar uma coroa de rosas amarelas, peônias rosas e tulipas brancas no enlameado terreno onde ficavam as Torres Gêmeas. Em seus dois dias em Nova York ele também fez uma visita à ala de próteses de um hospital para veteranos e deveria se encontrar com soldados que ficaram feridos nas guerras do Iraque e Afeganistão. Harry serviu no Afeganistão com as forças britânicas, e está sendo treinado para se tornar piloto de helicóptero militar.

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