Movimento 'Fica Juca' ganha corpo

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Por Redação
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Tão ruidoso como a Central de Boatos que traz nomes para o MinC é o movimento Fica Juca, que defende a manutenção de Juca Ferreira no Ministério. É integrado por artistas e intelectuais como Adauto Novaes, Chico Cesar, Jun Nakao, Janaína Guerra Diniz, Dandara Ferreira. O dramaturgo e diretor José Celso Martinez Corrêa divulgou um manifesto dessa corrente. "Juca Ferreira continua o trabalho de Gustavo Capanema, Darcy Ribeiro, Celso Furtado, Gilberto Gil. Não pode ser alijado do lugar onde está por interesses corporativos, sejam os da velha política mercantilista dos balcões ou da instrumentalização da arte e da cultura com que a esquerda cuecona do teatro do oprimido nos chatíssimos debates "a nível de" quer impor ao País", escreveu Zé Celso. Também adepta, Eneida Soller, presidente do Conselho Brasileiro de Entidades Culturais (CBEC), que reúne 45 instituições, disse: "Não é possível aceitar recuos. É necessário dar andamento aos projetos de lei da Cultura em tramitação. O País precisa ter à frente do Ministério alguém que conheça a realidade atual e os desafios do turbilhão de novas tecnologias e grandes corporações que atingem o mundo das comunicações e da cultura." O movimento também conquista centenas de adeptos na internet, reunidos sob a tag #ficajuca. "Para garantir que o MinC siga sintonizado com os movimentos emergentes da Cultura Digital Brasileira", postou Monica Martha. Muitos acham que o "leilão" só trará retrocesso. Apartidarismo de Juca e sua habilidade política "merecem continuar".

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