15 de julho de 2010 | 11h52
O evento reúne novos e velhos trabalhos do coletivo. Será inaugurado com a leitura de "Desamor", texto inédito que Walcyr Carrasco concebeu para o grupo. Passará por montagens recentes, como "Desconhecidos", de 2007. Mas tem seu maior chamariz na oportunidade de relembrar as três obras que revelaram Dionisio: "Opus Profundum", "Desembestai" e "Perpétua", que, em breve, deve ser transformada em longa-metragem por José Eduardo Belmonte.
Foi em 1997 que o maranhense mobilizou o Festival de Curitiba com a sua Trilogia do Rebento. Já era ator de Antunes Filho e Gerald Thomas. Tinha jeito de "enfant terrible" e chegou arrombando a porta da dramaturgia nacional com a sua fusão estranha de dois mundos: misturava a alta cultura às novidades do submundo contemporâneo, compunha uma miscelânea de favela com Godard, de Beatles com Shakespeare e Glauber Rocha.
"A gente tem pânico de mofo. O teatro tem de falar dos sentimentos clássicos, mas também tem de falar para as pessoas que vivem agora", resume. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Satélite - 15 anos. Rua Maria Borba, 87. Tel. (011) 2533-8543. R$ 5. Até 15/8. Hoje, 21h, leitura de "Desamor". A partir de amanhã: "Seios".
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