Mostra em São Paulo analisa papel do marchand

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Por Agencia Estado
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Para compor a exposição Arco das Rosas - O Marchand como Curador, que permanece na Casa das Rosas até o dia 20 de maio, 15 galerias de São Paulo foram convidadas a apresentar alguns de seus artistas que, por meio de suas produções, relatam o desenvolvimento da arte contemporânea brasileira. Mas além disso, essa exposição tem o intuito de enfocar o papel do marchand e de fazer um mapeamento da história do mercado de arte no País. As galerias convidadas são: Adriana Penteado Arte Contemporânea, Galeria Milan, Galeria Baró Senna, Galeria Brito Cimino, Galeria Camargo Vilaça, Casa Triângulo, Galeria Luisa Strina, Galeria de Arte Marília Razuk, Múltipla de Arte, Galeria Nara Roesler, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, Galeria São Paulo, Galeria Thomas Cohn, Valu Oria Galeria de Arte e Mônica Filgueiras Galeria de Arte. Segundo José Roberto Aguilar, diretor da Casa das Rosas, foram convidadas as "galerias de maior expressão em São Paulo, em um esforço conjunto, para curar jovens ou novos valores". Cada uma delas selecionou de um a três artistas que as representassem. Além da mostra de produções dos artistas, a Arco das Rosas - Marchands como Curadores também conta com o livro/catálogo do jornalista Celso Fioravante, que fez um importante trabalho de pesquisa sobre cada uma das galerias e também do histórico do mercado de arte no Brasil, que se iniciou no século 19 com a chegada da Missão Artística Francesa, em 1816. Depois, o jornalista descreve a formação do mercado brasileiro a partir da década de 50, chegando às políticas e visões dos galeristas de hoje. A Casa das Rosas aproveitou a oportunidade para homenagear, com uma escultura de vidro idealizada por José Roberto Aguilar, o trabalho de dois importantes marchands: Giuseppe Baccaro e Franco Terranova. O público ainda poderá conhecer as 15 galerias e suas outras exposições sempre aos sábados, quando um microônibus sairá da Casa das Rosas para levar seus visitantes às galerias.

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