
16 de junho de 2009 | 08h06
Uma exposição inaugurada nesta terça-feira em Paris explora as lendas e os estereótipos por trás de um dos personagens mais célebres da ficção: Tarzã.
O Museu do Quai Branly, dedicado a exibir obras de arte nativas das Américas, África, Ásia e Oceania, reuniu trechos de histórias em quadrinhos, cartazes de cinema, filmes, desenhos, pinturas e objetos relacionados ao personagem, com o objetivo de mostrar como a cultura desses continentes - principalmente o africano - é percebida pelos europeus e norte-americanos.
O curador da mostra, Stéphane Martin, disse à BBC que ela pretende divertir e, ao mesmo tempo, derrubar o mito de que a África é um continente indomado.
Em sua primeira aventura, Tarzã, o Homem-Macaco, de 1914, ele perde os pais na selva africana e é adotado por uma tribo de macacos, tornando-se um homem tão forte que é capaz de matar tigres e leões com as próprias mãos.
A exposição também retrata o impacto do Darwinismo e da teoria evolucionária por trás da historia de Tarzã.
Hollywood
O personagem foi criado nos Estados Unidos, pelo escritor de ficção-científica Edgar Rice Burroughs, que nunca esteve na África.
Nos anos 30, Tarzã passou a ser herói de histórias em quadrinhos e nas telas de cinema. Nos filmes de Hollywood, ele foi interpretado por vários atores, entre eles o ex-campeão olímpico de natação, Johnny Weissmüller.
Tarzã também ganhou programas de rádio e de televisão, e hoje inspira até videogames.
A exposição no Museu do Quai Branly fica em cartaz até 27 de setembro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Encontrou algum erro? Entre em contato