
22 de março de 2012 | 11h54
Na década de 1910, o greco-italiano De Chirico começou a pintar suas paisagens urbanas enigmáticas, cidades melancólicas formadas por construções da arquitetura antiga e clássica, das quais emergem sombras e figuras humanas, estátuas ou manequins isolados sempre com o chão quase ocre, a luminosidade do céu em camadas verdes e amarelas. Um criador referencial, o artista tem agora apresentada no Brasil a primeira antologia de sua obra, a mostra De Chirico: O Sentimento da Arquitetura, com 45 pinturas, 11 esculturas e 66 litografias pertencentes à coleção da Fondazione Giorgio e Isa de Chirico, sediada em Roma, na casa onde ele viveu a partir de 1944.
A exposição, primeiramente, foi apresentada na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. Com curadoria da arquiteta e crítica italiana Maddalena d?Alfonso, a mostra será, depois, exibida na Casa Fiat, em Belo Horizonte (entre 29 de maio e 29 de julho). Mesmo que reúna obras que o artista executou, especialmente, nas décadas de 60 e 70, a antologia representa, na verdade, todo o seu pensamento artístico - como afirmou a curadora à reportagem por ocasião da exposição em Porto Alegre, De Chirico promoveu uma espécie de "antropofagia" de suas questões durante toda a sua carreira. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
DE CHIRICO: O SENTIMENTO DA ARQUITETURA - Masp. Avenida Paulista, 1.578, 3251-5644. 3ª a dom., 11h/18h; 5ª, 11h/20h. R$ 15. Até 20/5.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.