
19 de março de 2012 | 11h26
A frontalidade do olhar do pintor e escultor com seu pai se vê refletida em suas criações, mas os olhos, para Giacometti, são mais do que isso - eles analisam tudo, "comem o mundo". "Sua arte é carregada, sua figura, perigosa", diz a curadora. Há a rudeza nas conhecidas (e milionárias) esculturas de bronze dos homens e mulheres delgados e alongados de Giacometti, mas suas obras afirmam ainda "que os seres são leves porque estão vivos". "É uma figura que se levanta, representada com o mínimo. Na verdade, os mortos é que se tornam pesados", completa Veronique. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
ALBERTO GIACOMETTI - Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, tel. 3324-1000. 3.ª a dom., 10h/18h. R$ 6 (grátis aos sábs.). Até 17/6. Abertura no sábado, às 11 horas
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